sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O cristão pode ser político?



O cristão pode ser político?

De vez em quando os MCS falam que a Igreja está metendo-se na política, “porque este terreno não é dela”. Acham que a Igreja não tem nada a ver com a política. Será que isto é verdade? O que eles estão querendo esconder com estas afirmações?



Uma coisa é política (com P maiúsculo): é a maneira de organizar a sociedade, é o bem comum, o bem de toda comunidade. Sendo assim, todo mundo se envolve na política: ou exigindo melhorias para o seu bairro, para sua classe ou até mesmo não se mexendo, deixando as coisas como estão (aí quem está no poder se aproveita e faz tudo como quer). Os lavradores fazem política quando batalham pela reforma agrária; os estudantes fazem política quando exigem que os professores cheguem na hora e ensinem com dedicação; os trabalhadores fazem política quando lutam por melhores salários; a Igreja faz política quando se coloca a favor dos empobrecidos e explorados. É claro que todo mundo faz política!



Outra coisa é política partidária: é alguém se filiar a um determinado partido e trabalhar por uma legenda partidária, como candidato ou filiado. A Igreja pede que os cristãos leigos entrem nesta política partidária para lutar por uma sociedade nova onde todos possam viver dignamente como filhos de Deus e irmãos.

Outra coisa é politicagem: é a política individualista, do clientelismo e interesseira de um candidato ou de um partido que faz leis para se beneficiar; que cria salários de “marajás” para quem está no poder e salários de fome para os trabalhadores; que cria planos para eleger os seus candidatos, que deixa a nação com fome e desempregada; que engana o povo com promessas impossíveis; que busca apenas os interesses de uma minoria que está no poder.



Já deu para você perceber como o cristão não pode ficar por fora da política, porque ele vive no meio deste mundo, com mil e um problemas. E o cristão deve ser sal da terra e luz do mundo. Ou seja, deve ajudar a mudar o que está errado. Deve criar uma sociedade transformada. Política é um meio de transformação da sociedade. Como somos cristãos, vamos olhar a política com os olhos de Jesus. Como cristãos não podemos ficar alheiros à política. Se ficarmos por fora, apoiamos quem está no poder só atrapalhando. Como podemos participar efetivamente? De imediato, devemos votar bem, escolhendo pessoas que consigam defender os interesses da maioria empobrecida e necessitada. Tudo isto alimentados pela fé em Jesus Cristo Libertador.


Pe. Élio Sofientini Albano

http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1174:o-cristao-pode-ser-politico&catid=28:outros-artigos&Itemid=285

Historico do PSC, o partido do peixinho.



Fundado em maio de 1985, o Partido Social Cristão (PSC) surgiu como consequência natural da ousadia de brasileiros alicerçados nos ideais difundidos pelo político mineiro Pedro Aleixo. Brasileiros que tinham o objetivo de contribuir para a consolidação da democracia no Brasil, reinserida no país depois de duas décadas de regime militar. A ditadura, a mesma que impedira o vice-presidente da República, Pedro Aleixo, de assumir a presidência após a morte de Costa e Silva, dissipava as suas nuvens negras do autoritarismo. Após duas décadas, estava agonizante.

Naquele momento, era mais do que preciso implantar o pluralismo partidário para viabilizar o pleno ressurgimento da democracia. Dessa forma se materializava a luta iniciada por aquele líder político nacional, cujo sonho era concretizar um projeto que determinasse os contornos dos processos de produção e distribuição da riqueza, tendo por base, como principal sustentação, o respeito à dignidade da pessoa humana.

Em 1990, cinco anos depois da reabertura política, o Partido Social Cristão recebia o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Naquele mesmo ano, elegeu o governador de Alagoas, Geraldo Bulhões.

Assim nascia o Partido Social Cristão, sustentado na Doutrina Social Cristã, inspirado nos valores e propósitos do Cristianismo, em busca de uma sociedade justa, solidária e fraterna. O Cristianismo, mais do que uma religião, representa para o PSC um estado de espírito que não segrega, não exclui nem discrimina. Aceita a todos, independentemente de credo, cor, raça, ideologia, sexo, condição social, política, econômica ou financeira.

O PSC foi criado para ser um partido diferente no cenário político brasileiro, que procura de maneira altiva novos rumos para a nacionalidade, defendendo a conservação do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, o bem-estar dos idosos e aposentados, a segurança no trânsito e os níveis estáveis de emprego, visando sempre proporcionar à população mais saúde, conforto e dignidade.

Neste começo do terceiro milênio, em sua acelerada marcha de crescimento, após enfrentar os mais diversos e austeros obstáculos, o PSC consolida-se como força política autêntica, participando das principais questões nacionais, levando a sua contribuição para o aprimoramento das instituições.